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Wednesday Apr 27, 2022
De Olho na Bolsa - Abril/2022
Wednesday Apr 27, 2022
Wednesday Apr 27, 2022
Em dezembro do ano passado publicamos um episódio do De Olho na Bolsa sobre BTG Pactual, no qual fizemos uma introdução de como a indústria se estrutura, as mudanças que vêm ocorrendo, a concorrência e a ascensão das fintechs.
Um dos players que vem ganhando relevância diante de seus competidores é o Banco Inter. O CEO do banco, João Vitor Menin, diz que "se não há valor para os clientes, não há valor para os acionistas". Será que o modelo de negócios vem sendo bem sucedido nessa geração de valor?
Para descobrir, não deixe de conferir o De Olho na Bolsa desse mês, no qual nossos analistas Victor Barros, Adahyl Garcez e Felipe Jatahy discutem o case!
Friday Apr 22, 2022
Semanal - 22 de Abril de 2022
Friday Apr 22, 2022
Friday Apr 22, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque foi a comunicação dos bancos centrais no encontro do FMI, que teve como foco a inflação elevada e a necessidade de aperto da política monetária. Foram divulgados também os PMIs da Zona do Euro, que seguiram refletindo pressão nos preços. Ainda, no começo da semana, a China optou por manter o juro inalterado, com receio das autoridades de inundar a economia com estímulos.
Aqui no Brasil, ocorreu no TCU a análise da privatização da Eletrobrás: era esperado que o ministro Vital do Rêgo pedisse vista, mas não houve maioria para aprovar a vista mais curta, e a perspectiva é que o a capitalização seja postergada para a segunda quinzena de julho. Além disso, alguns diretores do Copom também participaram do encontro do FMI, e a mensagem que fica é de que, após a alta de 100 bps na Selic em maio, resta apenas um ajuste fino a ser feito.
As declarações do Fed e da China impactaram bastante os mercados: a bolsa americana (S&P500) caiu 2,75% na semana, o juros americano (10 anos) abriu 8 bps, enquanto o dólar se fortaleceu. Por aqui, a bolsa (Ibovespa) caiu 4,4%, o juro (jan/27) abriu 10 bps, e o real fechou a semana em queda de 2%.
Esse final de semana ocorrerá o 2º turno das eleições presidenciais francesas – Macron segue sendo visto como favorito. Na próxima semana, será divulgada a inflação na Zona do Euro; o IPCA-15 aqui no Brasil; o Relatório Focus voltará a ser publicado; e será importante acompanhar as expectativas para o FOMC.
Thursday Apr 14, 2022
Semanal - 14 de Abril de 2022
Thursday Apr 14, 2022
Thursday Apr 14, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, continuamos observando o movimento de retirada de estímulos monetários: o Banco Central da Nova Zelândia (RBNZ) acelerou o ritmo de elevação de juros para 50 bps; o Banco Central do Canadá também fez uma elevação de mesma magnitude e sinalizou o início do programa de retirada de estímulos fiscais (“quantitative tightening” – QT); e o Banco Central Europeu (ECB), que divulgou um comunicado percebido como mais dove, reforçando os efeitos baixistas da guerra para a atividade, e reforçou o processo de diminuição de compra de ativos. Ainda, nos EUA, houve a divulgação dos dados de inflação (CPI), que, apesar de elevada, não surpreendeu como vinha acontecendo, gerando um alívio inicial nos mercados.
Aqui no Brasil a semana começou com discurso do Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que deixou claro o incômodo com a surpresa inflacionária, e afirmou que o BC reavaliaria o cenário. Também houve a troca no comando da Petrobrás, que ocorreu conforme o esperado; divulgação de dados de atividade – causando provável revisão de crescimento brasileiro pra cima; e mais pesquisas mostrando a diferença do Lula e do Bolsonaro ficando mais apertada.
Além dos eventos da semana, também tivemos o Williams, membro do Fed, falando sobre a elevação dos juros reais para patamares mais normais, o que influenciou o movimento dos ativos: a bolsa americana (S&P500) fechou em -2,4% e o juro (10y) abrindo 13 bps. O petróleo, por sua vez, apresentou alta de 11,4% por conta de um noticiário pior relacionado à guerra. No Brasil, a bolsa fechou em -2,3%, o juro (jan/27) com abertura de 41 bps e o real perto da estabilidade.
Na próxima semana o Tribunal de Contas da União deve iniciar a discussão da privatização da Eletrobrás.
Friday Apr 08, 2022
Semanal - 08 de Abril de 2022
Friday Apr 08, 2022
Friday Apr 08, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, a semana começou com a Lael Brainard, membra do comitê de política monetária americano (Fomc), que normalmente adota uma postura mais dove, trazendo uma fala de maior preocupação com a inflação e o nível de aperto do mercado de trabalho. Em seguida, houve a divulgação da minuta do Fomc, que trouxe novidades a respeito da redução do balanço do Fed e do ritmo de aumento da taxa de juros. Na China, o coronavírus segue piorando, sem data de término para o lockdown. Na Europa, não há novidades relevantes a respeito da guerra; e as atenções estão voltadas para o início da eleição presidencial na França, que tem como os principais candidatos Emmanuel Macron e Marine Le Pen.
Aqui no Brasil o principal evento foi a divulgação da inflação de março – a expectativa era um número ao redor de 1,30%, enquanto o divulgado foi 1,62% - que, assim como tem ocorrido ao redor do mundo, surpreendeu de forma significativa, tendo a maior parte sido concentrada em derivados de petróleo e alimentos.
A semana foi marcada por forte abertura de juros, puxada pelos EUA, principalmente na parte longa (10 anos abrindo 32 bps na semana), o que contaminou a bolsa, tendo o S&P500 caído 1,3% (principalmente por conta de ações de tecnologia), e as commodities (petróleo caiu mais 1%). No Brasil, movimento similar foi observado, tendo o juro (jan/27) aberto 58 bps, e a bolsa (Ibovespa) caído 2,7%.
Na próxima semana será importante escutar a fala do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, para entender se haverá mudança no tom após a divulgação da inflação; e acompanhar o primeiro turno da eleição francesa no domingo.
Wednesday Apr 06, 2022
Call Mensal - Março 2022
Wednesday Apr 06, 2022
Wednesday Apr 06, 2022
Dia 05/04/2022, nossa equipe de gestão e pesquisa econômica realizou o call mensal, abordando os assuntos mais relevantes do mês de Março. Novamente realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixe de conferir!
Friday Apr 01, 2022
Semanal - 01 de Abril de 2022
Friday Apr 01, 2022
Friday Apr 01, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados 2 importantes indicadores americanos: de mercado de trabalho (payroll), que seguiu indicando um nível elevado de aperto; e de atividade econômica (ISM), que ainda sinaliza pressão nos preços e problemas na cadeia de suprimentos. Na China, os dados referentes ao coronavírus seguem atrapalhando o ritmo da atividade. Na Europa, a inflação trouxe ampla surpresa altista, com pressão nos preços de energia. Já as conversas entre Rússia e Ucrânia seguem avançando, sem muitas novidades, apenas um movimento de reagrupamento de tropas russas.
Já no Brasil, estamos diante da data limite para que sejam feitas mudanças de domicílio eleitoral, o que trouxe uma dinâmica mais elevada dentro dos partidos. O Sérgio Moro desistiu de concorrer à presidência; o João Dória, que havia ameaçado retirar a candidatura, renunciou ao governo de São Paulo e permanecerá na disputa; entre outros movimentos menos relevantes. Além disso, foi anunciado que Adriano Pires assumiria o comando da Petrobrás, mas isso não trouxe viés negativo com relação à política de preços. Na América Latina, observamos os bancos centrais indo no mesmo sentido do Banco Central do Brasil, de fim do ciclo de alta juros.
Essa semana encerramos o mês de março e o primeiro trimestre do ano, que foi bastante positivo para emergentes, principalmente para o Brasil. Lá fora (EUA), o trimestre foi marcado por queda da bolsa e forte abertura de juros. Na semana, o juro (10 anos americano) fechou 10 bps, a bolsa (S&P500) subiu apenas 0,06%, e o euro valorizou 0,6%. Por aqui, a bolsa (Ibovespa) subiu 2%, a moeda valorizou 1,8% e o juro (jan/27) fechou 43 bps. Ainda, por conta dos casos de COVID na China e anúncio dos EUA de venda de uma reserva estratégica de petróleo, o mesmo fechou em queda de 13%.
Na próxima semana será divulgada a minuta do FOMC, importante para entender mais detalhes sobre a redução do balanço; e inflação aqui no Brasil.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
Tuesday Mar 29, 2022
De Olho na Bolsa - Março/2022
Tuesday Mar 29, 2022
Tuesday Mar 29, 2022
Não sabemos se você já experimentou o Whopper, mas temos certeza que já passou por alguma loja do Burger King!
No De Olho na Bolsa desse mês, nossos analistas Victor Barros, Adahyl Garcez e Felipe Jatahy discutem o modelo de negócios da rede de fast foods que vem ganhando espaço ano após ano, tendo suas ações listadas na bolsa de valores brasileira desde o final de 2017.
O BK, apesar de estar "grelhando no fogo desde 1954" (como você pode ler na maioria das lojas), só tracionou sua operação no Brasil por volta de 2011, e desde então tem adotado diferentes frentes estratégicas para tomar parte cada vez maior do mercado dos seus concorrentes, que provavelmente não amam muito tudo isso... 👀
Pra entender mais sobre o case, não deixe de conferir o episódio!! 😉
Friday Mar 25, 2022
Semanal - 25 de Março de 2022
Friday Mar 25, 2022
Friday Mar 25, 2022
Nossos sócios Luis André Oliveira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados indicadores de atividade - Purchasing Managers’ Index (PMI), ou Índice de Gerentes de Compras - dos EUA e Europa, que mostraram um efeito negativo sobre as expectativas das empresas europeias, e ausência de sinais claros de desaceleração americana, que não sofre efeitos primários tão relevantes da guerra. Além disso, alguns membros do banco central americano (FED) reforçaram o nível de aperto do mercado de trabalho e pressão sobre preços e salários, deixando clara a necessidade de aceleração do processo de retirada de estímulos. O conflito, por ora, saiu um pouco do foco, e não aparenta se encaminhar para um desfecho rápido.
Já no Brasil, houve a divulgação da ata da última reunião do Copom, do Relatório de Inflação, e fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçando a mensagem de proximidade do fim do ciclo de alta de juros. Também foi divulgado o IPCA-15 de março, acima do esperado, com pressão em alimentos e combustíveis.
A semana foi mais calma e os mercados operaram menos o cenário de guerra. Nos EUA, o juro (5 anos) apresentou forte abertura (40 bps) enquanto, curiosamente, a bolsa seguiu firme (S&P500 subiu 1,8%), refletindo a forte demanda da economia e as empresas conseguindo repassar preço e manter suas margens estáveis. Já no Brasil, os juros realizaram movimento inverso (jan/23 fechou 16 bps e jan/27 fechou 58 bps), enquanto a bolsa (Ibovespa) subiu 3,27% e o real valorizou perto de 6%.
Na próxima semana teremos a divulgação de outros PMIs, e também do índice ISM Manufacturing Index.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
Friday Mar 18, 2022
Semanal - 18 de Março 2022
Friday Mar 18, 2022
Friday Mar 18, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o principal evento foi a reunião do banco central americano (FED), que marcou o início do ciclo de alta de juros, com um movimento de + 0,25%, revisando pra cima as projeções de juros e inflação. Já o banco central do Reino Unido (BoE), apesar de ter realizado um movimento de mesma magnitude, deu enfoque ao efeito negativo que a guerra terá para a atividade – principalmente pelo fato de ser um país importador de energia. Ainda, os casos de COVID na Ásia voltaram a acelerar, mas as respostas têm sido mais flexíveis em termos econômicos. Sobre Rússia x Ucrânia, não há novidades muito relevantes, as negociações seguem acontecendo mas de forma lenta.
Já no Brasil, tivemos a reunião do Copom que, conforme o esperado, optou pela elevação da taxa básica de juros em 1%. As atenções estavam voltadas para a comunicação a respeito dos próximos passos, e o comitê trouxe 2 cenários, indicando que o mais provável é de mais uma elevação de 1%, finalizando o ciclo. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro tem feito algumas críticas à Petrobras, que não reajustou o preço novamente (tendo em vista a volatilidade do preço do petróleo), mas o presidente da companhia vem mantendo um discurso alinhado às políticas internas.
Após a reunião do FED, houve um movimento de melhora do desempenho dos ativos. Nos EUA, a bolsa (S&P500) fechou a semana em alta de 6,2%, o índice de volatilidade do mercado de ações caiu mais de 22%, e os juros apresentaram leve fechamento da parte longa, e leve abertura da parte curva (positivo para os ativos de risco). No Brasil, a curva de juros cedeu, tendo o Jan/27 fechado 28 bps, enquanto a bolsa (Ibovespa) subiu 3,22%, e o real, 1%.
Na próxima semana teremos a divulgação da ATA do Copom, e de dados de inflação no Brasil.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
Friday Mar 11, 2022
Semanal 11 de Março 2022
Friday Mar 11, 2022
Friday Mar 11, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foi mais uma semana de negociações frustradas entre Rússia e Ucrânia: os ministros das relações exteriores dos 2 países se reuniram, mas a Rússia seguiu com o avanço de tropas e bombardeio de algumas áreas. Nos Estados Unidos, foram divulgados os dados de inflação (CPI), demonstrando alta persistente – mais moderada na parte de bens, mas acelerando na parte de serviços. Ainda, houve a reunião do Banco Central Europeu (ECB), que optou por acelerar o término da compra de ativos e definir os movimentos de juros mais pra frente, dependendo do desenrolar do cenário geopolítico e inflacionário.
Já no Brasil, diversos dados foram divulgados, indicando uma queda na produção industrial em janeiro – recuperação esperada para fevereiro; surpresa positiva no comércio varejista; e contratação de trabalhadores formais seguindo firme. Além disso, a Petrobrás anunciou um reajuste relevante, causando revisões altistas nas projeções de inflação, e discussão com relação à política de preços da companhia. O congresso está analisando alguns projetos que visam amenizar esse impacto para a população; e iniciaram-se os rumores a respeito de greve dos caminhoneiros.
Mais uma vez tivemos uma semana agitada: a bolsa americana (S&P500) fechou em queda de 2,9%, enquanto o juro de 10 anos voltou para as máximas, abrindo 26 bps – a inflação tão elevada vem atrapalhando o movimento de fechamento, que trazia certa estabilização para os mercados. No Brasil, a bolsa (Ibovespa) também fechou em queda (2,4%), e o juro (jan/27) abrindo 66 bps.
Na próxima semana diversos eventos relevantes estão no radar: a evolução da guerra entre Rússia e Ucrânia; a reunião do FED, na qual ocorrerá o primeiro movimento de alta de juro e serão observadas as sinalizações futuras; a reunião do Banco Central do Brasil; e a continuidade dos rumores sobre greve dos caminhoneiros.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!