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Friday May 27, 2022
Semanal - 27 de Maio de 2022
Friday May 27, 2022
Friday May 27, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos a fala do Bostic, membro do Fed, levantando a possibilidade de uma pausa no ciclo de alta de juros em setembro caso a inflação esteja desacelerando – apesar de outros membros não seguirem nesse mesmo discurso. Por lá, foram divulgados também indicadores de housing mais fracos. Além disso, o primeiro ministro chinês, Li Keqiang, chamou atenção para uma situação econômica pior que 2020, reforçando as revisões baixistas de atividade para o país.
No Brasil, tivemos a divulgação do IPCA-15 de maio, que trouxe surpresa altista (0,59%), com uma configuração mais negativa. Além disso, foi aprovada na Câmara dos Deputados a limitação de 17% do ICMS para gasolina, energia elétrica e itens relacionados e, mais uma vez, houve troca no comando da Petrobrás, com indicação de Caio Mário, membro do Ministério da Economia. Por fim, foi divulgada a pesquisa eleitoral Datafolha, que trouxe dados destoantes das demais, com elevada intenção de voto para o Lula.
Diferente das anteriores, essa foi uma semana mais positiva no cenário internacional, com o mercado visando uma narrativa de suavização no aperto das condições financeiras por parte do Fed. As bolsas americanas fecharam em alta de 6,58% e 7,15% – S&P500 e Nasdaq, respetivamente – e o juro (10 anos) fechou 4 bps. Por aqui, a bolsa fechou em +3,18%, e o real valorizou 3,16%.
A próxima semana será repleta de indicadores importantes: dados de mercado de trabalho (payroll) e atividade (ISMs) nos EUA; dados de atividade (PMIs) também na China, inflação na Europa e PIB aqui no Brasil.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima

Friday May 20, 2022
Semanal - 20 de Maio de 2022
Friday May 20, 2022
Friday May 20, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o principal assunto foi a divulgação dos resultados de algumas empresas americanas, que sinalizaram certa queda no consumo de itens discricionários e aumento dos estoques. Apesar disso, outros dados corroboraram um cenário mais misto em termos de atividade por lá. Além disso, a China confirmou o início do processo de reabertura, além de reduzir a taxa de juros de 5 anos.
No Brasil, não tivemos dados econômicos relevantes mas houve uma forte reprecificação da inflação pra baixo, consequência do câmbio mais apreciado e discussão no congresso de limitação do ICMS sobre gasolina e energia elétrica a 17%. Ainda, um dos diretores do Banco Central, Bruno Serra, deu um discurso que foi inicialmente percebido como mais dove, mas que depois ajustado tendo em vista o ambiente global ainda incerto e inflacionário.
Foi uma semana mais voltada para mercado do que para dados econômicos, com as bolsas americanas fechando em território negativo mais uma vez (S&P500 -3,05% e Nasdaq -4,45%), com a discussão sobre possibilidade de recessão em voga. Já no Brasil, a bolsa (Ibovespa) fechou na direção contrária (+1,5%), o juro (jan/27) fechou 47 bps, e o real valorizou 3,7%.
Na próxima semana será divulgado o IPCA-15 aqui no Brasil, além dos PMIs (“Purchasing Managers' Index” – indicadores de atividade) de Europa e o PCE (“Personal Consumption Expenditures” – índice de preços) dos Estados Unidos.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!

Friday May 13, 2022
Semanal - 13 de Maio de 2022
Friday May 13, 2022
Friday May 13, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos a divulgação da inflação americana (CPI) de abril, que surpreendeu, trazendo um core ruim; e a continuidade das declarações dos membros do Fed a respeito da necessidade desse ritmo mais acelerado de retirada de estímulos para a contenção da inflação, mas sem aumentos de 75 bps nos juros como cenário base. Além disso, a China segue preocupando o mundo em termos de crescimento, mas estabeleceram uma previsão de início de retirada das restrições, de acordo com a evolução dos casos. Por fim, houve decisão do Banco Central do México (Banxico), que elevou o juro e trouxe um tom mais hawkish, diferente das reuniões anteriores.
No Brasil, foi divulgada a ATA do Copom, que reforçou o desejo do Banco Central de encerrar o ciclo de alta de juros, mas a ciência de que o cenário inflacionário segue preocupante. Tivemos também divulgação da inflação de abril (IPCA), acima da esperada; e dados de atividade, com serviços se destacando substancialmente. Houve também o reajuste do preço do diesel, que levou à troca no comando do Ministério de Minas e Energia.
A semana começou bastante conturbada e fechou mais positiva. Nos EUA, as bolsas tiveram quedas expressivas, o Nasdaq chegou a bater 8% de queda, e o S&P500 7%, tendo ambas fechado em -2,4%. O juro de 10 anos fechou 21 bps, e as criptomoedas tiveram movimentos muito fortes. No Brasil, a bolsa fechou em valorização de 1,7%, e o real 0,4%.
Na próxima semana serão divulgados dados de atividade nos EUA; e dados de China, como vendas no varejo, produção indutrial e juros, além de ser importante acompanhar a situação do coronavírus.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!

Monday May 09, 2022
Call Mensal - Abril 2022
Monday May 09, 2022
Monday May 09, 2022
Dia 05/05/2022, nossa equipe de gestão e pesquisa econômica realizou o call mensal, abordando os assuntos mais relevantes do mês de Abril. Novamente realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixe de conferir!

Friday May 06, 2022
Semanal - 06 de Maio de 2022
Friday May 06, 2022
Friday May 06, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgadas as decisões do Fed, que foram em linha com a expectativa de mercado – aumento de 50 bps na taxa de juros e anúncio oficial do plano de redução do balanço. Entretanto, o mais aguardado era a conferência de imprensa, na qual o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que o comitê não estava discutindo ativamente um aumento de 75 bps. Foram divulgados outros importantes dados americanos (payroll, ISM, JOLTS), que corroboraram a visão de um mercado de trabalho apertado, com escassez de mão de obra. Ainda, o banco central do Reino Unido (BoE) subiu a taxa de juros em 25 bps, mas trouxe um discurso sobre política monetária diferente do que vem sendo observado na maior parte dos países. Também foram realizadas reuniões dos bancos centrais chileno e australiano.
No Brasil, o Copom subiu a taxa básica de juros em 1%, sinalizando uma desaceleração no ritmo de aumento na próxima reunião. Outro destaque da semana foi um movimento relevante de reprecificação da inflação observado no mercado. Por fim, houve a divulgação do Índice de Gerente de Compras (PMI), que reforçou a atividade econômica forte vista por aqui.
Foi uma semana com muitas decisões de bancos centrais, e também efeitos relevantes para os mercados, que apresentaram bastante volatilidade. Apesar das altas expressivas que aconteceram no dia da decisão do Fed, fortes correções foram observadas na sequência, tendo o S&P500 fechado a semana perto da estabilidade (-0,21%), e o Nasdaq em maior queda (-1,25%). No Brasil, a bolsa (Ibovespa) fechou em -2,54%, o juro (jan/27) abriu 54 bps e o real desvalorizou mais 2,11%. O petróleo seguiu avançando (quase 5%), trazendo pressões futuras para os preços.
Na próxima semana serão divulgados dados de inflação aqui no Brasil e nos EUA (IPCA e CPI) – muito relevantes!
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!

Friday Apr 29, 2022
Semanal - 29 de Abril de 2022
Friday Apr 29, 2022
Friday Apr 29, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foi divulgado o “Employment Cost Index” (ECI), dado trimestral de salário americano, que trouxe preocupação por mostrar uma alta disseminada entre os setores, sendo um número importante para as próximas decisões do FED, que tem chamado atenção para o nível de aperto do mercado de trabalho. Foi divulgado também o PIB do 1º trimestre por lá que, apesar de apresentar queda no valor nominal, por dentro se traduziu em demanda interna, consumo e investimento fixo fortes.
Já no Brasil, tivemos a divulgação dos dados de mercado de trabalho, que sinalizaram desemprego abaixo dos 11%, condizente com a dinâmica de PIB mais forte no 1º trimestre. Foi divulgado também o IPCA-15 de abril que, apesar de vir abaixo da expectativa do mercado, não é suficiente para sinalizar uma melhora substancial da inflação. Por fim, foi votada a MP do Auxílio Brasil, e o governo conseguiu manter o valor em R$400,00, sem elevações.
Foi mais uma semana agitada para os mercados, com o fechamento de abril negativo para a maior parte dos ativos. Nos EUA, as bolsas fecharam a semana em queda (S&P500 -3,3% e Nasdaq -3,8%), o juro (10 anos) abriu 4 bps, e o dólar seguiu se fortalecendo. No Brasil, a bolsa (Ibovespa) fechou em -2,9%, o real desvalorizou 3,5%, enquanto o juro (jan/27) fechou 13 bps.
A próxima semana será importante, com decisão dos bancos centrais americano e brasileiro – FOMC e Copom: importante acompanhar!

Wednesday Apr 27, 2022
De Olho na Bolsa - Abril/2022
Wednesday Apr 27, 2022
Wednesday Apr 27, 2022
Em dezembro do ano passado publicamos um episódio do De Olho na Bolsa sobre BTG Pactual, no qual fizemos uma introdução de como a indústria se estrutura, as mudanças que vêm ocorrendo, a concorrência e a ascensão das fintechs.
Um dos players que vem ganhando relevância diante de seus competidores é o Banco Inter. O CEO do banco, João Vitor Menin, diz que "se não há valor para os clientes, não há valor para os acionistas". Será que o modelo de negócios vem sendo bem sucedido nessa geração de valor?
Para descobrir, não deixe de conferir o De Olho na Bolsa desse mês, no qual nossos analistas Victor Barros, Adahyl Garcez e Felipe Jatahy discutem o case!

Friday Apr 22, 2022
Semanal - 22 de Abril de 2022
Friday Apr 22, 2022
Friday Apr 22, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque foi a comunicação dos bancos centrais no encontro do FMI, que teve como foco a inflação elevada e a necessidade de aperto da política monetária. Foram divulgados também os PMIs da Zona do Euro, que seguiram refletindo pressão nos preços. Ainda, no começo da semana, a China optou por manter o juro inalterado, com receio das autoridades de inundar a economia com estímulos.
Aqui no Brasil, ocorreu no TCU a análise da privatização da Eletrobrás: era esperado que o ministro Vital do Rêgo pedisse vista, mas não houve maioria para aprovar a vista mais curta, e a perspectiva é que o a capitalização seja postergada para a segunda quinzena de julho. Além disso, alguns diretores do Copom também participaram do encontro do FMI, e a mensagem que fica é de que, após a alta de 100 bps na Selic em maio, resta apenas um ajuste fino a ser feito.
As declarações do Fed e da China impactaram bastante os mercados: a bolsa americana (S&P500) caiu 2,75% na semana, o juros americano (10 anos) abriu 8 bps, enquanto o dólar se fortaleceu. Por aqui, a bolsa (Ibovespa) caiu 4,4%, o juro (jan/27) abriu 10 bps, e o real fechou a semana em queda de 2%.
Esse final de semana ocorrerá o 2º turno das eleições presidenciais francesas – Macron segue sendo visto como favorito. Na próxima semana, será divulgada a inflação na Zona do Euro; o IPCA-15 aqui no Brasil; o Relatório Focus voltará a ser publicado; e será importante acompanhar as expectativas para o FOMC.

Thursday Apr 14, 2022
Semanal - 14 de Abril de 2022
Thursday Apr 14, 2022
Thursday Apr 14, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, continuamos observando o movimento de retirada de estímulos monetários: o Banco Central da Nova Zelândia (RBNZ) acelerou o ritmo de elevação de juros para 50 bps; o Banco Central do Canadá também fez uma elevação de mesma magnitude e sinalizou o início do programa de retirada de estímulos fiscais (“quantitative tightening” – QT); e o Banco Central Europeu (ECB), que divulgou um comunicado percebido como mais dove, reforçando os efeitos baixistas da guerra para a atividade, e reforçou o processo de diminuição de compra de ativos. Ainda, nos EUA, houve a divulgação dos dados de inflação (CPI), que, apesar de elevada, não surpreendeu como vinha acontecendo, gerando um alívio inicial nos mercados.
Aqui no Brasil a semana começou com discurso do Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que deixou claro o incômodo com a surpresa inflacionária, e afirmou que o BC reavaliaria o cenário. Também houve a troca no comando da Petrobrás, que ocorreu conforme o esperado; divulgação de dados de atividade – causando provável revisão de crescimento brasileiro pra cima; e mais pesquisas mostrando a diferença do Lula e do Bolsonaro ficando mais apertada.
Além dos eventos da semana, também tivemos o Williams, membro do Fed, falando sobre a elevação dos juros reais para patamares mais normais, o que influenciou o movimento dos ativos: a bolsa americana (S&P500) fechou em -2,4% e o juro (10y) abrindo 13 bps. O petróleo, por sua vez, apresentou alta de 11,4% por conta de um noticiário pior relacionado à guerra. No Brasil, a bolsa fechou em -2,3%, o juro (jan/27) com abertura de 41 bps e o real perto da estabilidade.
Na próxima semana o Tribunal de Contas da União deve iniciar a discussão da privatização da Eletrobrás.

Friday Apr 08, 2022
Semanal - 08 de Abril de 2022
Friday Apr 08, 2022
Friday Apr 08, 2022
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, a semana começou com a Lael Brainard, membra do comitê de política monetária americano (Fomc), que normalmente adota uma postura mais dove, trazendo uma fala de maior preocupação com a inflação e o nível de aperto do mercado de trabalho. Em seguida, houve a divulgação da minuta do Fomc, que trouxe novidades a respeito da redução do balanço do Fed e do ritmo de aumento da taxa de juros. Na China, o coronavírus segue piorando, sem data de término para o lockdown. Na Europa, não há novidades relevantes a respeito da guerra; e as atenções estão voltadas para o início da eleição presidencial na França, que tem como os principais candidatos Emmanuel Macron e Marine Le Pen.
Aqui no Brasil o principal evento foi a divulgação da inflação de março – a expectativa era um número ao redor de 1,30%, enquanto o divulgado foi 1,62% - que, assim como tem ocorrido ao redor do mundo, surpreendeu de forma significativa, tendo a maior parte sido concentrada em derivados de petróleo e alimentos.
A semana foi marcada por forte abertura de juros, puxada pelos EUA, principalmente na parte longa (10 anos abrindo 32 bps na semana), o que contaminou a bolsa, tendo o S&P500 caído 1,3% (principalmente por conta de ações de tecnologia), e as commodities (petróleo caiu mais 1%). No Brasil, movimento similar foi observado, tendo o juro (jan/27) aberto 58 bps, e a bolsa (Ibovespa) caído 2,7%.
Na próxima semana será importante escutar a fala do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, para entender se haverá mudança no tom após a divulgação da inflação; e acompanhar o primeiro turno da eleição francesa no domingo.