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Friday Dec 03, 2021
Semanal - 03 de Dezembro
Friday Dec 03, 2021
Friday Dec 03, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o presidente do FED, Jerome Powell, falou no Senado sobre os riscos de uma inflação mais elevada terem aumentado, e confirmou que a redução da compra de ativos (tapering) será acelerada, chancelando a visão mais hawkish que diversos membros vinham sinalizando. Além disso, tivemos a divulgação dos dados de mercado de trabalho (payroll), que mostraram continuidade da recuperação e, apesar do headline mais fraco, trouxe indicadores positivos sobre salário, desemprego e taxa de participação. Ainda, seguimos acompanhando a evolução da variante Ômicron, que aparenta ser mais infecciosa mas ainda não demonstra evolução para casos graves ou letais.
No Brasil, houve melhora no cenário por conta da aprovação em 2 turnos da PEC dos precatórios no Senado, que reduziu o risco de implementação de qualquer medida de calamidade e de termos mais despesas públicas no próximo ano. Como houve algumas alterações na proposta, ainda será decidido se a PEC será parcialmente promulgada ou se passará novamente pelos 2 turnos na Câmara dos Deputados. Tivemos também números de atividade: leve redução do PIB do 3º trimestre, com composição não muito negativa; e produção industrial de outubro apresentando queda, enquanto a expectativa era de alta marginal.
Os conflitos entre EUA e China voltaram ao mercado, resultando em queda expressiva das bolsas americanas na sexta, tendo o S&P500 fechado a semana em queda de -1,22%. No Brasil, o Ibovespa subiu 2,78%, e o dólar, na contramão, valorizou 0,79%. A Opep sinalizou que manterá o aumento de produção, e o Petróleo caiu -2,54%.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para a reunião do COPOM – a expectativa é que o Banco Central eleve o juros em 1,5% e sinalize, de forma menos enfática, mais uma alta de 1,5%. Também teremos dados de inflação no Brasil e nos EUA.
Friday Nov 26, 2021
Semanal - 26 de Novembro
Friday Nov 26, 2021
Friday Nov 26, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o principal tema, coronavírus, que já vinha sendo debatido por conta do aumento de casos e medidas restritivas impostas por diversos países europeus, ganhou ainda mais notoriedade quando foi noticiada uma nova cepa na África do Sul, denominada Ômicron, que está sob análise dos cientistas, mas traz receios de menor efetividade das vacinas e maior transmissibilidade. Além disso, nos EUA, tivemos a recondução do presidente do FED, Jerome Powell, e Lael Brainard indicada para a vice-presidência.
Aqui no Brasil tivemos o IPCA-15 do mês de novembro, que veio próximo ao esperado pelo mercado, mas com uma composição que ainda mostra alta disseminada e pressão dos núcleos. Ainda, tivemos negociações a respeito da PEC dos precatórios e da MP do Auxílio Brasil. O relatório da PEC foi apresentado na CCJ do Senado e foi concedida vista até terça, enquanto a MP foi aprovada na Câmada dos Deputados e segue para o Senado.
Essa semana tivemos um dos principais feriados para o mercado, o dia de Ações de Graças, nos EUA, que tenderia a proporcionar uma semana mais tranquila, mas por conta dessa nova cepa a sexta foi de quedas muito expressivas, tendo a semana resultado em queda de: 2,25% do S&P500, 0,79% do Ibovespa, 13,06% do petróleo e fechamento das partes curta e longa da curva de juros americana e brasileira.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para novos números de casos e hospitalizações na África do Sul, posicionamento da Pfizer e da Moderna sobre a eficácia das vacinas, o resultado das prévias do PSDB, que devem ocorrer esse final de semana, e o andamento da PEC e da MP no Congresso.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
Tuesday Nov 23, 2021
De Olho na Bolsa - Novembro/2021
Tuesday Nov 23, 2021
Tuesday Nov 23, 2021
No de Olho na Bolsa desse mês, os analistas Adahyl Garcez, William Araújo, Victor Barros e Matheus Mendes discutem a commodity que, ao mesmo tempo é um dos principais insumos para tecnologias de descarbonização (sustentáveis), e uma das mais poluidoras em seu processo produtivo: o alumínio.
Ao longo do episódio eles discutem o processo de produção e sua relação com a emissão de gás carbônico, os números mais relevantes da indústria, assim como os acontecimentos recentes que mais o impactaram (como a falta de semicondutores e o golpe de Estado na Guiné), as empresas (de diferentes setores) mais afetadas, entre outros.
Se quiser entender um pouco mais sobre o Alumínio e todos esses fatores, não deixe de conferir o podcast!
Friday Nov 19, 2021
Semanal - 19 de Novembro
Friday Nov 19, 2021
Friday Nov 19, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, é possível observar uma piora do coronavírus, com aumento de casos e mortes na Hungria, Rússia e República Tcheca, por exemplo, e com outros países como Áustria, Alemanha e Holanda já discutindo e tomando algumas medidas restritivas. Além disso tivemos dados de atividade americanos, como vendas no varejo e produção industrial, muito fortes, indicando que a economia segue pujante por lá. Ainda, o mercado está atento à definição do próximo presidente do FED, com expectativa da Casa Branca anunciar, na próxima semana, sua decisão –Lael Brainard, ex-subsecretária do Tesouro americano, é o nome em discussão junto com o atual mandatário, Jerome Powell.
Já no Brasil, seguimos com a indefinição a respeito da PEC dos precatórios: o governo está com dificuldade de colocar o quórum necessário para aprovação no Senado, e mudanças, não muito negativas do ponto de vista fiscal, estão sendo propostas. Entretanto, o problema é não haver a aprovação rápida e abrir espaço para discussão de novas sugestões, como o reajuste salarial dos servidores públicos.
A curva de juros americana fechou um pouco na semana com o nome da Brainard em discussão e com a perspectiva de piora de atividade por conta do coronavírus – o que também afetou o preço das commodities, tendo o petróleo recuado aproximadamente 5,8%. A bolsa americana (S&P500) fechou a semana em leve alta 0,40%, e a bolsa brasileira em queda de 4,24%%. O euro sofreu bastante na semana, e a lira Turca desvalorizou 10,65% por conta da queda de juros.
Na próxima semana teremos a reunião dos líderes do governo para definir se será possível fatiar a PEC, e o IPCA-15 no Brasil, muito importante dada a pressão inflacionária
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana!
Friday Nov 12, 2021
Semanal - 12 de Novembro
Friday Nov 12, 2021
Friday Nov 12, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos um dos dados mais observados do mundo, a inflação americana (CPI), que trouxe uma surpresa altista bem forte por conta dos elevados preços de energia e preços de bens ainda pressionados – e parte de serviços acelerando. Também tivemos a notícia positiva de que a Toyota está retomando a produção após 7 meses parada. Além disso, o banco central Mexicano surpreendeu o mercado com uma decisão mais dovish, mesmo com a inflação elevada.
No Brasil, também tivemos uma surpresa altista nos dados de inflação (IPCA), sinalizando uma dinâmica local negativa com relação aos preços. Ainda assim, temos um ambiente de atividade desacelerada - consequência da corrosão da renda por conta da inflação, reduzindo cada vez mais as expectativas de PIB para 2021 e 2022. Do lado positivo, tivemos a aprovação em 2º turno da PEC dos precatórios, que tranquilizou um pouco o mercado, e agora aguardamos a aprovação no Senado.
A curva de juros americana, que tem apresentado bastante volatilidade nas últimas semanas com reação aos bancos centrais, apresentou movimento de abertura, e a bolsa americana (S&P500) terminou a semana em leve queda (-0,14%). Por aqui, a bolsa (Ibovespa) fechou a semana com alta de 1,59%. O janeiro/27 fechou 0,43 pp, voltando ao patamar de 11%, e o real valorizou 1,7% na semana, na contramão dos demais emergentes.
Na próxima semana, Joe Biden, presidente dos EUA, encontra o presidente da China, Xi Jinping, e o mercado especula chegarem em um acordo para redução de tarifas e venda de reservas estratégicas de petróleo para ajudar na queda do preço. Além disso, observa-se a possibilidade de novas medidas restritivas, por conta do Coronavírus, na Europa.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana!
Friday Nov 05, 2021
Semanal - 05 de Novembro
Friday Nov 05, 2021
Friday Nov 05, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, houve importantes decisões de Bancos Centrais que surpreenderam o mercado, como foi o caso da Austrália (RBA), que anunciou estar abandonando o target para a taxa de juros dos títulos públicos, mas com o resto do discurso menos hawk do que o esperado; e o caso da Inglaterra (BoE), que surpreendeu ao manter a taxa de juros inalterada, quando a expectativa era de aumento. Além disso, nos EUA, aconteceu a reunião do banco central americano, FED, que confirmou o início do tapering e manteve inalterado o comunicado a respeito da transitoriedade da inflação; e os dados de mercado de trabalho (payroll), que demonstraram que a economia segue ganhando força.
No Brasil, tivemos um cenário um pouco mais positivo, puxado pelo externo e pela votação do 1º turno da PEC dos precatórios, reduzindo um pouco a incerteza que estava sendo observada – apesar das manchetes políticas um pouco mais negativas a respeito da negociação para a aprovação. Foi divulgada também a ATA do Copom, mais hawk do que o statement, trazendo cenários alternativos onde o Banco Central poderia subir mais de 1,5% a taxa de juros.
Lá fora o S&P500 seguiu em toada positiva, apresentando alta de 1,62% na semana, enquanto o Ibovespa subiu 1,28%. O real valorizou 1,76% e a curva de juros, refletindo também os movimentos externos, apresentou fechamento de 0,09 pp no vértice de 2023 e 0,17 pp no vértice de 2027.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para a votação do 2º turno da PEC dos precatórios, para o lançamento da candidatura do Sérgio Moro e, lá fora, para os dados de inflação americana (CPI).
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana!
Friday Nov 05, 2021
Call Mensal - Outubro 2021
Friday Nov 05, 2021
Friday Nov 05, 2021
Dia 05/11/2021, nossa equipe de gestão e pesquisa econômica realizou o call mensal, abordando os assuntos mais relevantes do mês de Outubro. Novamente realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixe de conferir!
Friday Oct 29, 2021
Semanal - 29 de Outubro
Friday Oct 29, 2021
Friday Oct 29, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos importantes sinalizações de bancos centrais: o Banco Central do Canadá surpreendeu o mercado com uma decisão mais hawkish ao alterar o guidance e antecipar a possibilidade de alta de juros, enquanto o Banco Central Europeu tentou diminuir a expectativa do mercado com relação a uma possível elevação, tendo sua presidente, Christine Lagarde, dito estar muito confiante com as projeções realizadas pela instituição, incompatíveis com a precificação que vem sendo observada. Com isso, e apesar do posicionamento do Banco Central Europeu, houve forte abertura de juros ao redor do mundo, principalmente na parte curta da curva, tendo afetado a Austrália, EUA, Europa, Canadá e outros.
No Brasil, continuamos inseridos em um cenário bastante turbulento. No começo da semana tivemos o IPCA-15, 0,20% acima do que era esperado, deixando os investidores ainda atentos sobre quando será o início da desaceleração do indicador. Além disso, tivemos a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic em 1,5%, sinalizando nova alta de 1,5% na próxima reunião. Por fim, não foi realizada a votação da PEC dos precatórios, o que coloca em risco a estratégia de furar o teto com um espaço limitado, deixando o mercado com receio de despesas ainda maiores.
Lá fora a bolsa (S&P500) apresentou nova semana de alta (1,45%), fechando o mês com valorização de 7,09%. Já por aqui, o Ibovespa teve queda de 2,63% na semana, fechando o mês com desvalorização de 6,74%, e aproximadamente 21% de queda desde o pico. Ainda, por conta da mudança no teto de gastos e incerteza a respeito do cenário fiscal, a curva de juros seguiu apresentando forte abertura, tendo o DI1F23 fechado a semana com +1,28 pp, e o mês com +2,95 pp.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para o Banco Central americano (FED), e para a votação dos precatórios, que poderá ser realizada na quarta feira.
Não deixe de acompanhar o podcast para mais detalhes!
Tuesday Oct 26, 2021
De Olho na Bolsa - Outubro/2021
Tuesday Oct 26, 2021
Tuesday Oct 26, 2021
No De Olho na Bolsa desse mês, os analistas Matheus Mendes, Adahyl Garcez, Victor Barros e William Araújo falam sobre a estrutura do setor de saúde, a verticalização das operadoras e como isso ajuda na sustentabilidade de longo prazo, além de suas vantagens competitivas!
Friday Oct 22, 2021
Semanal - 22 de Outubro
Friday Oct 22, 2021
Friday Oct 22, 2021
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, diversos bancos centrais demonstraram atenção ao aumento da ansiedade do mercado com relação a elevações nas taxas de juros. Além disso, o presidente do FED, Jerome Powell, comentou que está atento à inflação e confirmou a expectativa de início do tapering em novembro. Ainda, tivemos dados da China sinalizando desaceleração, já esperada por conta dos inúmeros eventos como crise energética, problema de oferta e tensões no setor imobiliário.
Já no Brasil, foram dias bastante conturbados... o Ibovespa chegou a cair quase 10%, e fechou em queda de 7,28%. Ainda no início da semana o governo sinalizou o valor de R$400,00 para o Auxílio Brasil, o que não seria comportado sob a regra do teto de gastos. Tal sinalização, que coloca em dúvida a âncora fiscal do país, se converteu em uma discussão institucional, trazendo uma dinâmica muito negativa para os preços dos ativos locais por conta da especulação do mercado sobre quais serão os próximos passos e como novas despesas serão encaradas. No final da tarde de hoje, entretanto, após saída de importantes secretários do Ministério da Economia, Paulo Guedes e o presidente fizeram um pronunciamento reforçando a permanência do ministro governo.
Lá fora o S&P seguiu em movimento de alta, fechando a semana com valorização de 1,64%. Por aqui, tendo em vista a sinalização de mudança do arcabouço fiscal, tivermos desvalorização de 3,3% no real, e forte abertura de juros – o DI27, vértice mais sensível a tais mudanças, chegou a bater quase 13%, e fechou próximo a 12%.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) e para a tramitação da PEC dos precatórios na câmara.